Meu coração bateu forte... Mais forte do que eu imaginava, muito mais. Pois descobri nesses dias de Bienal que, para um carioca de Piedade, e que sempre teve de lutar duro para conseguir qualquer coisa
(juro que não é papo de candidato a vereador), entre tantas e tantas barreiras que surgiram nos últimos anos, a vida pode ser simples e feliz, como as páginas de um sonho bom.
Eu ficava lá parado, mais observando, respirando aquele ar de esperança todo, pensando no caminho até aqui. E reparava nos livros indo para casa nas mãos das crianças. Olhava meus colegas de Selo, que até ontem estavam presos comigo nessa tela de computador enfadonha (notei que me aborreço muito com a tela; as pessoas são bem melhores fora dela), olhava suas expressões realizadas, seus livros, as cores dos ideais que defendemos juntos, as cores do meu país.
No fundo, pessoal, o Selo Brasileiro é amigo e irmão de qualquer grupo literário que se erga no Brasil, isso pelo simples fato de dizer aos leitores todos:
Leiam os livros nacionais!
Colocamos os livros de nossos integrantes na prateleira, mas o objetivo do selo não caberia em uma prateleira só. Nosso coração é enorme. E isso me deixava ainda mais orgulhoso por estar ali. Entre meus
flashbacks de memórias, observações mentais infinitas, novos amigos, e sorrisos solitários ou compartilhados... sendo abordado e conversando com gente legal, vendendo até um bom número de livros.
Que maravilha essa minha primeira Bienal! Tão boa que no dia 7 estarei de volta, desta vez para dar mais ênfase ao meu trabalho com Um Peixe de Calças Jeans.
Após a falação, algumas fotos legais da ocasião (depois tem mais):
Um forte abraço em todos os amigos, integrantes, apoiadores e parceiros do querido Selo Brasileiro. Estamos juntos!