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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Descubra por que suas metas de final de ano raras vezes se realizam - Por Jacob Pétry


Aprenda oito princípios que mudarão seu conceito sobre metas e objetivos e adote os hábitos das pessoas que atingem um desempenho extraordinário na vida


Uma das coisas mais fascinantes que aprendi na vida é estabelecer objetivos. Há uma magia em traçar metas e colocá-las no papel. Uma poderosa força psicológica, espiritual e emocional é ativada quando traçamos propósitos e agimos no sentido de realizá-los. As coisas passam a acontecer, a mudar. Com o tempo, problemas se resolvem, desejos e necessidades são satisfeitas. Não há nada no mundo como chegar aonde se quer chegar, alcançar aquilo que se busca, resolver um problema ou fazer algo que você sempre quis fazer. Objetivos criam interesse e entusiasmo pela vida, nossa energia aumenta, se multiplica. A seguir, ofereço oito princípios que lhe ajudarão a estabelecer suas metas de uma maneira eficaz e eficiente.

1.Crie um estado de gratidão

O primeiro passo é partir de um estado de gratidão. Isso significa fazer as pazes com a vida. Não resista diante de tudo que você não tem. Seja grato pelo que você tem. Temos o hábito de criar metas sobre nossas insatisfações. Insatisfação cria resistência. Não há como ser grato quando você está insatisfeito. Quando você está insatisfeito, acha que o mundo lhe deve alguma coisa. Gratidão é um estágio interior, um sentimento, um pensamento. O pensamento é uma coisa física e real, ele possui um impacto sobre como você se sente e como se comporta. Seu sentimento e seu comportamento geram suas ações, e suas ações, geram seus resultados. Crie uma atitude de satisfação e agradecimento mesmo por aquilo que não está como você quer. Aceite as coisas como elas são, sem julgá-las, e depois, trace metas para mudar o que você quer mudar.

2. Não confunda causa e efeito

Não crie metas como: “quero emagrecer 10 quilos!”. Quando você faz isso confunde causa e efeito. A causa sempre antecede o efeito. Emagrecer não é causa, é um efeito. Se você quer um efeito, estabeleça metas sobre a causa que lhe dará o efeito desejado. Se a intenção é emagrecer, estabeleça, como meta, a causa que trará esse efeito. Por exemplo: o que é preciso para emagrecer? Uma dieta e um programa de exercícios. Estabeleça como meta uma dieta balanceada e um programa de exercícios e se foque nisso. O emagrecimento virá como conseqüência.

3. Saiba a diferença entre objetivo, estratégia e tática

Suponha que seu sonho seja trocar de carro. O objetivo é a meta maior, mais ampla, ou seja: trocar de carro. Ora, trocar de carro é fácil, se você tiver dinheiro não precisa nem estabelecer a meta, basta fazê-lo. Se você estabelece a troca de carro como meta é porque, nesse momento, há um obstáculo a ser superado; a falta de dinheiro. Portanto, para realizar seu propósito, você precisa criar uma estratégia para conseguir mais dinheiro. Estratégia é o plano para realizar nosso objetivo, ou seja: como conseguir o dinheiro necessário para comprar o carro. Tática são os pequenos passos que compõem a estratégia e que, na verdade, nos levam ao objetivo.

4. Evite excessos

Não inicie quinze novos projetos no dia 1 de janeiro. Nem Deus, que é Deus, criou o mundo em um único dia. Seja tolerante com você mesmo. É muito melhor assumir compromissos pequenos, mas cumpri-los, do que estabelecer objetivos enormes e fracassar. Em questões que envolvem hábitos, a consistência sempre é mais eficaz que a intensidade. Não importa o tamanho da árvore, se você der uma machadada cada dia, algum dia ela irá cair. Não tente fazer num dia tudo o que você não fez em cinco anos. Metas são coisas que queremos hoje, ao longo dessa semana, ao longo desse ano, ao longo de cinco anos e ao longo da vida.

5. Não confunda tempo cronológico com tempo psicológico

Estabeleceu uma meta para ser atingida no dia 30 de julho? Não sofra por antecipação. Não passe o tempo inteiro se perguntando se vai atingi-la ou não. Isso cria angustia e stress que irá comprometer seu desempenho. Estabeleça um objetivo e desenvolva um programa envolvendo estratégias e táticas. Foque-se nas táticas, dê o melhor de si a cada dia sem se importar tanto com datas. De tempo em tempo, faça avaliações para ver se está no caminho certo e, se necessário, faça ajustes. Mas curta a jornada. Não tente controlas as metas, as coisas acontecem quando for o tempo certo, quando estivermos prontos.

6. Tire proveito do efeito acumulativo

Assim como o sucesso, o fracasso é acumulativo. Por isso, crie um clima de vitória, de sucesso. Estabeleça pequenas metas e comemore sua realização. Diz a Bíblia que Deus, no princípio, criou o céu e a terra e que, a terra era vazia e sem forma; que trevas cobriam a face do abismo. E que Deus, então, disse: haja luz, e assim criou a luz e viu que a luz era boa, e separou a luz e as trevas, criando o dia e a noite. Depois, no outro dia, criou o firmamento e depois, separou a terra das águas. E, diz a Bíblia, que a essa altura, Deus viu que ficou bom. Ora, quase não havia nada, Deus ainda estava no começo, mas já se sentia satisfeito! Ele viu, que, o que havia feito até ali, era bom! Como Deus, talvez, você tenha que olhar para tudo que fez até aqui e dizer: ficou bom! E a partir daí, se motivar para fazer os ajustes. Sinta-se satisfeito sempre, até mesmo por tentar e não conseguir, e, tentar outra vez. Nunca permita assumir um sentido de derrota. Veja sempre o lado bom, e tente outra vez.

7. Evite o erro da racionalização

Não crie argumentos para justificar o não cumprimento das suas metas. Se você estabeleceu um programa de exercícios físicos e, em determinado dia, teve que suar muito para limpar a garagem, não use esse esforço extra como argumento para comer uma caixa de bombons, beber meia dúzia de cerveja ou não ir a academia. Seja honesto com você. Sem desculpas, sem truques, sem mágica. Um pequeno esforço extra o fará sentir orgulhoso e íntegro, se mesmo assim, cumprir suas metas. As desculpas nunca se justificam, pelo contrário, nos dão um sentido de fracasso e frustração. Mantenha-se, acima de tudo,o tempo todo, fiel ao compromisso assumido com você mesmo.

8. Saiba que você é o responsável

Você é o responsável por tudo que acontece na sua vida. Você é responsável pelos resultados que produz, pela qualidade das suas relações, sua saúde, seu estado físico, sua renda, suas dívidas, seus sentimentos, enfim, por tudo. Sei que aceitar isso não é fácil. Se fosse, você já teria mudado o que não está bom. Porque, assumir a responsabilidade é, também, assumir a culpa e, ao mesmo tempo, o controle. Se você não é responsável, não tem controle e, por isso, não muda. Somos condicionados a culpar fatores externos e nos isentar da responsabilidade. Por isso reclamamos, culpamos, julgamos e vivemos insatisfeitos e frustrados. Mas se você admite que você é responsável pelos seus resultados, está livre para mudar as circunstâncias atuais e construir a sua vida do jeito que quiser.



Sobre o autor:
Jacob Pétry é jornalista, consultor, conferencista e escritor brasileiro radicado nos Estados Unidos. É autor de 5 livros. Em 2010 lançou pela editora Lua de papel, o livro O óbvio que ignoramos, um sucesso de venda e de público. Saiba mais clicando aqui:


www.jacobpetry.com
www.oobvioqueignoramos.com
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Apátrida - Ana Paula Bergamasco



Apresentação


Uma pequena vila na Polônia. Uma menina repleta de vida. Um encontro. Vidas Ceifadas. Sonhos Destruídos. Infâncias Roubadas. As recordações da personagem Irena amarram o leitor na História do Século XX. Baseado no estudo dos fatos que marcaram a época, o palco da narrativa é a conturbada Europa pós Primeira Guerra Mundial, culminando com a eclosão da Segunda Grande Guerra e a destruição que ela provocou na vida de milhões de pessoas. A narradora conduz a exposição em primeira pessoa, e remete o leitor a enxergar, através de seus olhos, o cotidiano a que ficou submetida. É um relato humano, sincero e envolvente que revela a passagem da vida infantil feliz da menina, para o tumulto da existência adulta, cheia de contradições. Finalista do Prêmio Sesc de Literatura de 2009.



Palavra de Allan Pitz:


O livro ultrapassou voando o "ser bom"; ele é ótimo! Quando a queridíssima Ana Paula me propôs a troca de livros, jamais imaginei que receberia um presentão de fim de ano como esse. Repetirei aqui o mesmo que disse a ela: "Apátrida é a última pedra sobre o assunto de os livros nacionais não terem o mesmo nível dos estrangeiros (dúvidas? Compre urgentemente:
http://www.apatridaolivro.blogspot.com ).

Em Apátrida, Bergamasco literalmente salva a pátria com uma história que poderia muito bem ter saído de nossos maiores selos editoriais, ou importada a peso de ouro por eles. Somos conduzidos para a trama através dos olhos e sentimentos de Irena, uma jovem polonesa que vivera sua mocidade lado a lado com os horrores da Segunda Guerra Mundial.

Mas não pensem vocês, que ficaremos somente naquele mar de suásticas, violência e gritaria em alemão; nada disso! Irena é real em nossas mentes desde a primeira página, e o que vemos depois disso nada mais é do que a vida fantástica da moça (minha heroína), independente da maldita guerra. Por isso a obra se faz tão espetacular... A guerra invadiu a vida da doce Irena, e não o contrário. A guerra é uma intrusa, ordinária, vil, na história dessa personagem maravilhosa, que já reservou seu espaço cativo no meu coração. E que sem dúvida alguma, entrará no coração e na alma de cada leitor.


Vídeo curtinho mostrando a covardia das tropas nazistas para invadir um país sem poderio bélico:






"(...)pensei estar diante de mais uma obra que procurava romancear sobre um tema já clichê no universo da cultura(...) Mas a leitura das primeiras páginas demonstrava o cuidado da autora em descrever o universo em que seus personagens se moviam: os nomes populares de casas, quartos, vilas, os pronomes de tratamento usados por poloneses, judeus, alemães, imediatamente nos revelam os anos de pesquisa da autora para poder penetrar esse universo tão distante do nosso.
O cenário não poderia ser mais problemático: a Polônia do Entre Guerras(..) De um lado a Alemanha nazista(...) de outro a antiga União Soviética.
Aqui reside um dos elementos mais saborosos do livro: a veracidade dos fatos narrados."

Edison Minami
Doutorando em História Social pelo DH-FFLCH-USP




Sobre a Autora

Ana Paula Bergamasco

Paulista, descendente de imigrantes italianos e espanhóis, sempre buscou compreender as adversidades que os assolaram quando aportaram no Brasil. Cursou direito na Faculdade de Direito da USP. Nesta, desenvolveu projeto de pesquisa na área de direito internacional cujo objeto de estudo foi a possibilidade da pessoa humana ter direitos perante o sistema jurídico internacional. Recebeu uma menção honrosa da USP e participou de um Congresso da Rutgers University - USA. Cursou pós-graduação de Direito Tributário na PUC-SP e Direito Contratual no IICS_CEU, onde hoje é professora. É mestranda em Direito na USP. Contudo, a ideia de realizar um sonho de infância e transformar todo o estudo histórico num romance somente veio a se concretizar agora, com o lançamento de Apátrida. Feliz, afirma que com ele, de certa forma, completou um ciclo de sua vida. A árvore já havia plantado, ainda criança, no jardim de sua doce avó materna. Filhas, ela possui duas, que lhe deram a plenitude de ser mulher. Com Apátrida, inicia uma nova fase: além de mãe, advogada e mestranda, a de escritora. E, para sua surpresa, com o reconhecimento de ser o livro finalista do Prêmio SESC de Literatura de 2009.
http://www.apatridaolivro.blogspot.com
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domingo, 19 de dezembro de 2010

Jukebox de Psicopata: A Morte do Cozinheiro



As três músicas mais tocadas no radinho neurótico do Luiz Aurélio (assassino doidão e confesso), enquanto ele planejava matar o cozinheiro:



1°) Stuck in the Middle with you - Steelers Wheel (as melhores do K-billy)- Música preferida de Luiz Aurélio durante as crises de paranóia e ciúmes. A letra, curiosamente, fala em "ficar preso no meio com você" com muita insistência. Essa música serviu para uma clássica cena de tortura no filme Cães de Aluguel.







2°) Du Hast - Rammstein - Clássico da banda alemã Rammstein, onde encontramos na letra uma espécie de cobrança excessiva por fidelidade. O cantor repete diversas vezes "você me odeia, me tem", "Você odeia". O clipe da música é altamente psicológico.







3°)"Rádio Blá" - Lobão - A letra fala de um amor incontrolável, dominador. Em maio de 1987, Lobão foi preso por porte de drogas e permaneceu encarcerado na Polinter (RJ) por 32 dias. Durante este tempo, recebeu o diretor Boninho e sua equipe para a gravação deste videoclipe. Nada poderia representar melhor um amor encarcerado.
O Clipe foi exibido no "Fantástico" em 1987.








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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Promoção surpresa: Resultados!


Bem, eu estou desde ontem tentando postar esse resultado, mas o computador aqui de casa não me ajudou em nada. Escrevi os 33 números num papel, recortei, e gravei o sorteio em vídeo. Mas, infelizmente, eu não consegui passar para o computador. Vou treinar tudo isso, para uma próxima vez. Pois é...

Para não adiar mais, vamos aos números que eu sorteei no tal vídeo enfadonho:

1° - 14 (Bruna Schappo) Leva um exemplar autografado A Morte do Cozinheiro, mais um livro surpresa e um cartão de natal. Hohoho!

2° - 1 (Hélio Sena) Leva um exemplar autografado A Morte do Cozinheiro
e um cartão de natal!

Confirmem comigo no e-mail: apitz100@yahoo.com até domingo. Não deixem de escrever o endereço para envio.

Muito obrigado a todos vocês que participaram. O próximo ano será bem movimentado aqui no Paquidermes!

E parabéns aos vencedores, Bruna e Hélio!
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Morte do Cozinheiro na Revista Fantástica!


Saiu na Edição nº4 - outubro/novembro
da Revista Fantástica, uma matéria bem legal falando sobre os livros pequenos (em número de páginas) que se destacaram em 2010. A matéria veio seguindo outra, que abordou o tema dos livros pequenos na edição anterior, e foi guiada com extrema inteligência pelo Editor - Chefe da Revista, Luiz Ehlers.

Com matérias amplas, e uma livraria exclusiva de autores nacionais, dentro da própria revista, a Fantástica promete crescer a cada dia, e servir de link obrigatório para união, e divulgação da nova ficção nacional.

A Matéria vai da página 40 até a 45, com o nome: Pequenos Livros, Grandes Ideias. Onde dá destaque aos livros A Morte do Cozinheiro (Allan Pitz), Antes do 174 (Janda Montenegro), e O Rei Camaleão (Christian David)

Não deixem de ler e divulgar a Revista Fantástica!
Link da Fantástica: http://revistafantastica.webs.com

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cientista comenta "bactéria alienígena" anunciada pela NASA


Depois de ler a notícia, você pode assistir ao filme Eram os Deuses Astronautas?, no Cine Paquidermes.


Morgan Bettex - MIT - 07/12/2010


No último dia 2, a NASA anunciou a descoberta de uma bactéria que pode crescer em uma dieta de arsênio e, portanto, não compartilha os blocos de construção biológica tradicionalmente associados com as formas de vida que conhecemos.

A descoberta levanta a possibilidade de que podem existir organismos em configurações que não se acreditava serem possíveis - nem aqui na Terra e nem em outro lugar.

Sara Seager, professora de Ciências Planetárias do MIT, estuda organismos conhecidos como extremófilos que podem viver em ambientes extremos.

Seu trabalho é parte de um esforço para procurar vida em planetas fora do Sistema Solar, os chamados exoplanetas.

Ela falou sobre a descoberta - e o que essa descoberta significa para a busca de vida em outras partes do universo.

P. Como esta descoberta pode impactar nossa compreensão corrente de como surgiu a vida na Terra?

A nova descoberta é sobre bactérias que podem substituir o fósforo por arsênio nos elementos fundamentais constituintes das células. O arsênio e o fósforo são quimicamente semelhantes.

Nessas bactérias, o arsênio está associado com os ácidos nucleicos e com as proteínas de uma maneira que levou os pesquisadores a sugerirem que o fósforo está sendo substituído pelo arsênio na cadeia de DNA da bactéria.

Contudo, descobertas extraordinárias exigem provas extraordinárias, e dados mais detalhados serão necessários para se chegar a conclusões mais robustas.
Cientista comenta
Um experimento realizado na Estação Espacial Internacional revelou que alguns animais e plantas sobrevivem até 18 meses no vácuo do espaço.

Por si só, a nova descoberta não sugere nada de novo para a compreensão da origem da vida na Terra.

O arsênio como um bloco de construção bioquímica é quase certamente uma adaptação, e não um remanescente de um cenário diferente para a origem da vida.

A conclusão é, no entanto, verdadeiramente entusiasmante ao mostrar que a vida pode existir fora das verdades tradicionais que têm sido convencionalmente aceitas até agora.

Os pesquisadores vão, sem dúvida, procurar por evidências que sustentem a existência de uma "biosfera sombra", uma biosfera microbiana com formas de vida que nós ainda não reconhecemos porque elas poderiam ter uma bioquímica radicalmente diferente.

Uma biosfera sombra significaria uma "segunda gênese" - uma origem e uma rota evolutiva independentes para o resto da vida como a conhecemos.

P. O que esta descoberta representa para a busca de vida em planetas extrassolares? Os pesquisadores vão começar a procurar arsênio nas atmosferas dos exoplanetas? Isso irá afetar os tipos de planetas que os pesquisadores irão procurar?

A descoberta reforça nossa motivação para pensar de forma tão ampla quanto possível sobre os tipos de ambientes que são adequados para a vida.

A descoberta não vai mudar o tipo de exoplanetas que estamos procurando na busca por vida em outros mundos; a este respeito, estamos limitados pela tecnologia e pelo número de estrelas próximas.

A descoberta apóia a noção de que a vida nos exoplanetas poderia ser muito diferente da vida na Terra. Não estamos preocupados do que é feita a vida nos exoplanetas, apenas o que essa vida faz e quais bioassinaturas ela gera.

Ainda que o arsênio não seja um gás tido como uma bioassinatura, a descoberta é uma clara advertência de que é provável haver gases não reconhecidos como bioassinaturas, e precisamos começar a trabalhar para identificá-los.
Cientista comenta
Um laboratório brasileiro, localizado em Valinhos (SP), estuda a vida fora da Terra, incluindo pesquisas sobre os extremófilos. [Imagem: NASA]

P. O que são extremófilos, e como eles se relacionam com as bioassinaturas, ou sinais de vida?

Os extremófilos são formas de vida que podem existir em ambientes extremos. Alguns organismos realmente prosperam em situações que matariam a maior parte das outras formas de vida, incluindo os seres humanos.

Alguns exemplos incluem os termófilos, que florescem em temperaturas acima do ponto de ebulição da água, os barófilos, que vivem nas altas pressões no fundo do oceano, e os acidófilos, que existem em condições altamente ácidas.

A nova descoberta envolve bactérias que vivem em um lago rico em arsênio - um lago que tem também uma elevada concentração de sal e muito baixa acidez.

Os extremófilos, como toda a vida, têm subprodutos metabólicos. Ao fazer o sensoriamento remoto de vida em planetas distantes, estamos interessados em gases que são subprodutos metabólicos que se acumulam na atmosfera do planeta e possam ser identificados. Nós os chamamos de bioassinaturas gasosas.

Os extremófilos são tão variados nas substâncias químicas que eles comem e respiram que podem produzir uma grande variedade de gases que poderiam ser potenciais bioassinaturas em outros mundos.

Notícia Inovação Tecnológica




CINE PAQUIDERMES!


EM CARTAZ: ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS?
Nesse ótimo documentário, o escritor Erich Von Däniken procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade, extraterrestres. Viajaremos junto com o autor por locais fascinantes, como as ruínas de Tróia, as pirâmides dos Maias e Astecas, as construções inexplicáveis na Rodésia, México e Bolívia, as inscrições no Saara, as pirâmides do Egito (bem mostradas), pinturas na região da antiga Iugoslávia, esculturas na Ilha de Páscoa... E um campo de pouso no alto das montanhas do Peru.

Áudio: Portugues
Gênero: Documentário
Duração: 98 Min
Ano: 1970
Fonte:Google vídeos



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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Repórter Paquidermes: Agressores de SP

Em mais um rombo jornalístico exclusivo, nosso repórter verdade, Vladislau Trombetta, conseguiu identificar alguns agressores canalhas da Avenida Paulista.

Marquem na memória esses rostinhos aqui.

























Está querendo bater em alguém? Bata com a própria cabeça na parede. Ou dê um soco firme nos testículos.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

III Prêmio Canon de Poesia



Poesia premiada: A Cegueira da Sobrevivência

Mais um prêmio na minha humilde estante literária! Geralmente eu não divulgo nada, mas esse prêmio me deixou muito orgulhoso, muito mesmo.

O Prêmio Canon de Poesia, atualmente, é um dos maiores do país no gênero poesia. Deu até pra dar uns pulinhos de contentamento (que fiasco).

E, assim como na entrega do Oscar (fui longe), eu quero agradecer e dedicar esse prêmio aos seguidores do Paquidermes Culturais! Ver essas carinhas bacanas aqui do lado me dá mais incentivo e força. Muito obrigado. Assim que eu receber os livros, com os melhores poemas do concurso, farei o sorteio de dois exemplares por aqui.

Sigo na Luta!



Resultado do III Prêmio Canon de Poesia
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

5 Poemas selecionados: Antero de Quental, Patativa do Assaré e Luiz Vaz de Camões

Antero de Quental

Noturno

Espírito que passas, quando o vento

Adormece no mar e surge a Lua,

Filho esquivo da noite que flutua,

Tu só entendes bem o meu tormento...

Como um canto longínquo - triste e lento-

Que voga e sutilmente se insinua,

Sobre o meu coração que tumultua,

Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...

A ti confio o sonho em que me leva

Um instinto de luz, rompendo a treva,

Buscando. entre visões, o eterno Bem.

E tu entendes o meu mal sem nome,

A febre de Ideal, que me consome,

Tu só, Gênio da Noite, e mais ninguém!




Patativa do Assaré( Antônio Gonçalves da Silva )

Burro


Vai ele a trote, pelo chão da serra,

Com a vista espantada e penetrante,

E ninguém nota em seu marchar volante,

A estupidez que este animal encerra.


Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,

Sem dar uma passada para diante,

Outras vezes, pinota, revoltante,

E sacode o seu dono sobre a terra.


Mas contudo! Este bruto sem noção,

Que é capaz de fazer uma traição,

A quem quer que lhe venha na defesa,


É mais manso e tem mais inteligência

Do que o sábio que trata de ciência

E não crê no Senhor da Natureza.




A triste partida


Setembro passou, com oitubro e novembro

Já tamo em dezembro.

Meu Deus, que é de nós?

Assim fala o pobre do seco Nordeste,

Com medo da peste,

Da fome feroz.


A treze do mês ele fez a experiença,

Perdeu sua crença

Nas pedra de sá.

Mas nôta experiença com gosto se agarra,

Pensando na barra

Do alegre Natá.


Rompeu-se o Natá, porém barra não veio,

O só, bem vermeio,

Nasceu munto além.

Na copa da mata, buzina a cigarra,

Ninguém vê a barra,

Pois barra não tem.


Sem chuva na terra descamba janêro,

Depois, feverêro,

E o mêrmo verão

Entonce o rocêro, pensando consigo,

Diz: isso é castigo!

Não chove mais não!


Apela pra maço, que é o mês preferido

Do Santo querido,

Senhô São José.

Mas nada de chuva! ta tudo sem jeito,

Lhe foge do peito

O resto da fé.


Agora pensando segui ôtra tria,

Chamando a famia

Começa a dizê:

Eu vendo mau burro, meu jegue e o cavalo,

Nós vamo a São Palo

Vivê ou morrê.


Nòs vamo a São Palo, que a coisa tá feia;

Por terras aleia

Nós vamo vagá.

Se o nosso destino não fô tão mesquinho,

Pro mêrmo cantinho

Nós torna a vortá.


E vende o seu burro, o jumento e o cavalo,

Inté mêrmo o galo

Vendêro também,

Pois logo aparece feliz fazendêro,

Por pôco dinhêro

Lhe compra o que tem.


Em riba do carro se junta a famia;

Chegou o triste dia,

Já vai viajá.

A seca terrive, que tudo devora,

Lhe bota pra fora

Da terra natá.


O carro já corre no topo da serra.

Oiando pra terra,

Seu berço, seu lá,

Aquele nortista, partido de pena,

De longe inda acena:

Adeus, Ceará!


No dia seguinte, já tudo enfadado,

E o carro embalado,

Veloz a corrê,

Tão triste, o coitado, falando saudoso,

Um fio choroso

Escrama, a dizê:


- De pena e sodade, papai, sei que morro!

Meu pobre cachorro,

Quem dá de comê?

Já ôto pergunta: - Mãezinha, e meu gato?

Com fome, sem trato,

Mimi vai morrê!


E a linda pequena, tremendo de medo:

- Mamãe, meus brinquedo!

Meu pé fulô!

Meu pé de rosêra, coitado, ele seca!

E a minha boneca

Também lá ficou.


E assim vão dexando, com choro e gemido,

Do berço querido

O céu lindo e azu.

Os pai, pesaroso, nos fio pensando,

E o carro rodando

Na estrada do Su.


Chegaro em São Paulo - sem cobre, quebrado.

O pobre, acanhado,

Percura um patrão.

Só vê cara estranha, da mais feia gente,

Tudo é diferante

Do caro torrão.


Trabaia dois ano, três ano e mais ano,

E sempre no prano

De um dia inda vim.

Mas nunca ele pode, só veve devendo,

E assim vai sofrendo

Tormento sem fim.


Se arguma notícia das banda do Norte

Tem ele por sorte

O gosto de uvi,

Lhe bate no peito sodade de móio,

E as água dos óio

Começa a caí.


Do mundo afastado, sofrendo desprezo,

Ali veve preso,

Devendo ao patrão.

O tempo rolando, vai dia vem dia,

E aquela famia

Não vorta mais não!


Distante da terra tão seca mas boa,

Exposto à garoa,

À lama e ao paú,

Faz pena o nortista, tão forte, tão bravo,

Vivê como escravo

Nas terra do su.




Luiz Vaz de Camões

Alma minha gentil, que te partiste


Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida descontente,

Repousa lá no Céu eternamente,

E viva eu cá na terra sempre triste.


Se lá no assento etéreo, onde subiste,

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças daquele amor ardente

Que já nos olhos meus tão puro viste.


E se vires que pode merecer-te

Alguma cousa a dor que me ficou

Da mágoa, sem remédio, de perder-te,


Roga a Deus, que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te,

Quão cedo de meus olhos te levou.




Amor é um fogo que arde sem se ver


Amor é um fogo que arde sem se ver,

É ferida que dói, e não se sente;

É um contentamento descontente,

É dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;

É um andar solitário entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É um cuidar que ganha em se perder.


É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata, lealdade.


Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Promoção Surpresa!



PROMOÇÃO SURPRESA!


De hoje até o dia 15/12, ficará no ar uma promoção surpresa valendo três livros, só para os seguidores do Paquidermes!

O primeiro sorteado levará um exemplar A Morte do Cozinheiro autografado, mais um livro surpresa e um cartão de natal. A surpresa pode ser outro título do autor Allan Pitz, ou um livro pessoal de sua estante; enfim, será realmente um livro surpresa para o sorteado. E quem é que não gosta de ganhar uma surpresa boa?!

O segundo sorteado levará um exemplar A Morte do Cozinheiro autografado, mais um cartão de natal do autor.


Para concorrer é muito simples, basta seguir o Paquidermes Culturais, e deixar um comentário aqui embaixo dizendo: EU QUERO GANHAR LIVROS NESTE NATAL.

Se for possível, divulguem também a promoção surpresa em seus blogs e sites de relacionamento.

Não percam tempo!!!

Boa sorte!
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Este blog surgiu após inúmeras recomendações, broncas, cascudos e beliscões de conhecidos. Aqui está, enfim, um espaço próprio para o escritor Allan Pitz publicar suas "Patavinices", seus textos, seus livros, e tudo o mais que o tempo for lhe guiando e desenvolvendo.

Obrigado pelo incentivo de todos.